Resenha #29: Desaparecidas por Tess Gerritsen

Desaparecidas
Autor: Tess Gerritsen
Editora: Record
Ano: 2009
Gênero: Suspense
Páginas: 384
★★★★★

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Aquela mulher parecia ser mais um corpo na mesa fria do necrotério. Mas quando a legista Maura Isles inspeciona o cadáver, algo assustador acontece: a mulher abre os olhos. Ainda viva, ela é levada rapidamente para o hospital. Mas o bizarro logo se transforma em perigo. Com uma precisão chocante, ela mata um segurança e faz reféns... um deles, uma paciente grávida. Quem é essa pessoa violenta e desesperada, e o que ela quer?

Mais um livro lido e ainda não encontrei outro tão envolvente como O Cirurgião. No quinto volume da série de Jane Rizzoli & Maura Isles, Gerritsen segue o ritmo do terceiro, O Pecador: prende você até os últimos capítulos, ansioso para ver de que maneira o caso é finalmente solucionado, quando o desfecho nem chega a ser tão empolgante como você previa.

Tenho percebido esse declínio, um tipo de ritmo descrecente de suspense, ao longo de cada história desde o segundo volume, O Dominador. Este é apenas um ponto negativo entre inúmeros positivos acerta dos livros da autora, cuja leitura altamente recomendo.

A volta de Jane Rizzoli como protagonista da trama e principal investigadora do caso me agradou bastante. Não quero soltar nenhum spoilers da série, logo não posso prolongar muito os comentários que faria sobre a mesma ao longo de Desaparecidas. É necessário destacar, no entanto, a volta do agente Gabriel Dean à série, quem mal foi citado nos últimos dois livros da série e é um dos meus preferidos, claro.

Em geral, espero uma melhora “rítmica” quanto ao suspense em O Clube Mefisto no desenrolar e desfecho do caso. Mas, de qualquer forma, acredito que não desistirei nem tão cedo de ler os livros de Tess. Têm um enredo original, uma narrativa super realista e descritiva que te faz quase sentir na pele o que se lê, além de personagens muito bem desenvolvidos, maravilhosos. E nada mais importa.